Não preciso ler o que viveste;
é no teu rosto que o tempo escreve
a página inteira
que me aproxima de ti.
in Horas de Água de Maria João de Carvalho Martins
sexta-feira, 25 de julho de 2014
sexta-feira, 18 de julho de 2014
Diz-me
Diz-me
Diz-me que o presente
é este fio de luz que prende o meu cabelo
este sol que aquece a raiz da minha nuca
e me enlaça p'la cintura
como um resgate do tempo
à viagem das águas.
Diz-me que nada mais há
senão este agora
em que os pássaros festejam
as penas que vestem
e eu me rendo
à rara felicidade de me saber viva.
Diz-me que esta
apenas esta
é a verdade que procuro
e jamais temerei o final
neste princípio.
in Horas de Água de Maria João de Carvalho Martins
Diz-me que o presente
é este fio de luz que prende o meu cabelo
este sol que aquece a raiz da minha nuca
e me enlaça p'la cintura
como um resgate do tempo
à viagem das águas.
Diz-me que nada mais há
senão este agora
em que os pássaros festejam
as penas que vestem
e eu me rendo
à rara felicidade de me saber viva.
Diz-me que esta
apenas esta
é a verdade que procuro
e jamais temerei o final
neste princípio.
in Horas de Água de Maria João de Carvalho Martins
sexta-feira, 11 de julho de 2014
O Mar
O mar diz mais de si na tormenta
que no silêncio dos dias mansos
onde o suave marulhar
encanta os corações incautos.
Quando o vento rasga a crista de todas as ondas
e derruba qualquer altivez
aí si, ele se revela
galgando a natureza,
inteiro e presente,
assolando qualquer dúvida.
in Horas de Água de Maria João de Carvalho Martins
que no silêncio dos dias mansos
onde o suave marulhar
encanta os corações incautos.
Quando o vento rasga a crista de todas as ondas
e derruba qualquer altivez
aí si, ele se revela
galgando a natureza,
inteiro e presente,
assolando qualquer dúvida.
in Horas de Água de Maria João de Carvalho Martins
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