Sentiu-se só, tão só, que já nem reconhecia o destino da estrada que tomou com o imenso sorriso de quem não duvidava de saber.
Nessa caminhada sentiu diversas vezes o Verão, o Outono, o Inverno e a Primavera, mas nem sempre pela mesma ordem.
Um dia de certa estação algo o impediu de continuar a marcha do mesmo modo que até então, algo o fez tombar, perdeu os sentidos.
Não só perdeu os sentidos como o tal sorriso, passou a duvidar de saber o destino da estrada.
Esperou por uma orientação, uma bússola, um mapa, ou simplesmente a mão que agarra o mapa.
Pensava antes ser tangível, um direito, um desejo inocente, o destino imaculado, o invejável sonho da felicidade.
quarta-feira, 28 de março de 2007
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