O verde cai, diferente do vermelho e ao meio está o amarelo. O amarelo acende na sequência dessa queda, a do verde. Mas enquanto forma de expressão, permita-se ao vermelho cair nos semáforos.
É já noite avançada e cai o vermelho quando se vê no presente o que parece estar à vista no futuro, projecções nas paredes brancas de um betão que por ser branco se excusou à pintura. “Verão na casa” é turbulência inusitada na Praça Mouzinho de Albuquerque, no lugar de um edifício mais parecido com um meteorito e que seria fabuloso se apenas fosse maior, bem maior. Mas os jovens acotovelam-se às centenas anestesiados por um sabe-se lá quê, mas que entendem como música, ensurdecedora e a despropósito dos sonhos iniciais para o monumento... enquanto nas segundas filas dos semáforos que caem verdes por sequência inversa à forma da expressão, aguardam os impacientes idiotas do código morse e buzina estridente.
Assim é o Verão na cidade onde a música tem uma casa à sua medida.
A imagem apresentada e um olhar atento foram gentilmente cedidos por Bee Amacke.
domingo, 12 de julho de 2009
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