O castelo de Siklós foi construído no início do século XIII por ordem da família Soklyosy, membros da tribo Kán, uma das tribos magyar reconhecidas no povoamento das grandes planícies e subsequente fundação da nação.
No século XIV, sob domínio da família Garai, o castelo de Siklós ganhou uma importância emblemática e representativa de poder com a incorporação de um conjunto de edifícios ao estilo gótico.
Em 1515 a família Perényi comprou as propriedades e reforçou as muralhas tratando objectivamente dos aspectos defensivos da fortificação, embora tenha também cuidado de renovar fachadas e interiores ao estilo renascentista.
Os exércitos turcos do Sultão Suleiman ocuparam o castelo em 1543 e ali se mantiveram até 1686, ano em que as forças imperiais austríacas, sob comando do Conde Aeneas Caprara, o libertaram. Este Marechal de Campo foi responsável pelo aumento das instalações e reconstrução devida (próxima das formas que hoje se podem observar), embora algumas modificações de estilo (Barroco) tenham sido implementadas pela família Batthyány, proprietária a partir de 1728.
Apesar de ser identificado documentalmente o exército húngaro como o último proprietário reconhecido, o castelo de Siklós foi abandonado bastante danificado após a II Guerra Mundial.
Actualmente a manutenção do castelo de Siklós é gerida pelo próprio Município de Siklós, tendo sido renovado em 1955 pelo Instituto Nacional de Preservação do Património Histórico e pelas autoridades administrativas da Província de Baranya. As imagens apresentadas não são propriedade do autor.
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