E quando a ida ao cinema não acontece por causa do filme? É possível e normal, mas não em qualquer parte. Encontrar alternativas aos cinemas-pocilga (onde a sorvência estridente de refrigerantes se confunde ou alterna com ruminância, contando com um sempre presente cheiro nauseabundo a milho transfigurado no ar) é uma questão de atitude, de resistência ao medíocre ou simples não resignação.
Entrar no Uránia Nemzeti Filmszínház (Cine-teatro Nacional Uránia) pode portanto significar muito mais do que ir ao cinema, é um espaço onde a beleza não se distingue do luxo e o propósito popular se dilui na aparição museológica. Os átrios diversos do interior, sejam de convívio, refeição, ou até escadarias e guarda-roupa são extremamente belos, dignos de apreciar atentamente.
Segundo informação prestada pelo Oktatási és Kulturális Minisztérium, o edifício Uránia foi construído na última década do séc. XIX segundo projecto de Henrik Schmal, encomendado por Kálmán Rimanócsy.
O estilo arquitectónico, muito peculiar e único na cidade, incorpora o gótico-veneziano e o árabe-mouro. Apesar de ter sido desenhado com o propósito de exibir música e dança, foi inaugurado como cabaret e alugado pouco tempo depois à Academia de Ciências para conferências, apresentações científicas e educacionais.
Em 1917 o Uránia foi reconstruído de um incêndio e adaptado para a projecção cinematográfica, nos anos 30 remodelado e tantas mais vezes como as de ter cambiado de dono, até ao ano de 2002 quando o Estado decidiu reconstruír rigorosamente o imóvel, agora classificado e protegido, premiado e catalogado, esplêndido e pouco lucrativo (a ter em conta que o preço dos bilhetes no Uránia é inferior à maioria das salas de cinema de Budapest).
Arte nova, gótico e estilo mouro nas formas e decoração escondem moderna tecnologia na qualidade de som, segurança, instrumentos e aparelhos mecânicos de palco (actualmente o Uránia exibe paralelamente cinema e teatro) iluminação, sanitários, etc.
A sala principal e dois pequenos estúdios oferecem cerca de 700 lugares para as estreias de todos os filmes de produção nacional e alguns estrangeiros, bem como festivais de cinema e mostras independentes.
Entrar no Uránia Nemzeti Filmszínház (Cine-teatro Nacional Uránia) pode portanto significar muito mais do que ir ao cinema, é um espaço onde a beleza não se distingue do luxo e o propósito popular se dilui na aparição museológica. Os átrios diversos do interior, sejam de convívio, refeição, ou até escadarias e guarda-roupa são extremamente belos, dignos de apreciar atentamente.
Segundo informação prestada pelo Oktatási és Kulturális Minisztérium, o edifício Uránia foi construído na última década do séc. XIX segundo projecto de Henrik Schmal, encomendado por Kálmán Rimanócsy.
O estilo arquitectónico, muito peculiar e único na cidade, incorpora o gótico-veneziano e o árabe-mouro. Apesar de ter sido desenhado com o propósito de exibir música e dança, foi inaugurado como cabaret e alugado pouco tempo depois à Academia de Ciências para conferências, apresentações científicas e educacionais.
Em 1917 o Uránia foi reconstruído de um incêndio e adaptado para a projecção cinematográfica, nos anos 30 remodelado e tantas mais vezes como as de ter cambiado de dono, até ao ano de 2002 quando o Estado decidiu reconstruír rigorosamente o imóvel, agora classificado e protegido, premiado e catalogado, esplêndido e pouco lucrativo (a ter em conta que o preço dos bilhetes no Uránia é inferior à maioria das salas de cinema de Budapest).
A sala principal e dois pequenos estúdios oferecem cerca de 700 lugares para as estreias de todos os filmes de produção nacional e alguns estrangeiros, bem como festivais de cinema e mostras independentes.
Hóquei, patinagem, corridas de trenó, brincadeiras simples ou complexas, passeios a pé e uma satisfatória novidade para os mais novos, os iniciados da vida.
Ali perto fica o rio Danúbio (Duna folyó) cuja lentidão é ainda a de um Inverno a meio, transportando à superfície blocos de gelo da sua própria alma.
Ao largo, na água que delimita a fronteira entre o município de Budakalasz e a ilha de Luppa (Luppa sziget), os patos seguem novamente resistentes e imunes ao enregelamento dos membros inferiores, principalmente quando decidem afastar-se de curiosos que nem sempre aparecem por bem, crêem.
Independentemente e à parte desse pormenor infeliz, foram representadas outras obras tais como a “Sinfonia do Adeus” de Haydn (novidade para alguns certamente, dado o espanto e emoção verificado na plateia, completado com um mais eufórico e entusiasmado reconhecimento final) bastante apropriada e de elevada complexidade técnica, principalmente quando a menor quantidade de instrumentos apura a capacidade dos ouvintes para a avaliação da qualidade dos músicos.
O 2009 começou em Budapest do mesmo modo como prometido, a nevar suavemente enquanto foguetes e artifícios estalavam no ar e o Presidente da República repetia o seu discurso do ano anterior com palavras diversas.
