segunda-feira, 3 de dezembro de 2007
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assimilando um vício Magyar por entre viagens, aventuras e outros compromissos
que não pode tirar-me as esperanças,
que mal me tirará o que não tenho.
Olhai de que esperanças me mantenho
Vede que perigosas seguranças!
Que não temo contrastes, nem mudanças,
andando em bravo mar, perdido o lenho. Mas, conquanto não pode haver desgosto
onde esperança falta, lá me esconde
Amor um mal que mata e não se vê. Que dias há que na alma me tem posto
um não sei quê, que nasce não sei onde,
vem não sei como e dói não sei porquê. Luís Vaz de Camões (1525-1580)
E outra vida que é pensada, E a única vida que temos É essa que é dividida Entre a verdadeira e a errada. Fernando Pessoa (1888-1935)
Desceu-me n'alma o crepúsculo; Eu fui alguém que passou. Serei, mas já não me sou; Não vivo, durmo o crepúsculo. Mário de Sá Carneiro (1890-1916)
1 comentário:
james... como vai?...;)
(tem fotos, pessoais, de cada um dos animais marinhos do nosso vasco da gama (versão aquarifílica?... ópá... isso é verdadeiramente incrível!..)
Reli aí o se mário-sá-carneiro...na banda lateral direita... o seu filão poesia também é muito diversificado e enriquecedor... ainda bem que temos as letras e versos (também para sempre!...) dos poetas mortos... é bom, mesmo para quem não aprecia por aí além.
e o natal aí à porta!... como o tempo passa... não nos quer falar do natal em budapest?... era giro...
Cumprimentos. Os melhores.
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