Géza foi um príncipe Magyar, filho de Taksony, neto de Zoltán e por consequência bisneto de Árpád. Dirigiu as tribos e nação entre 970 e 997 e foi responsável por algumas decisões que mais marcaram o destino e o comportamento do seu povo. Com Géza os Magyar estabeleceram-se definitivamente no território que os seus antecessores conquistaram, abandonaram o estilo de vida nómada e aproximaram-se dos restantes povos europeus. De modo a garantir a paz e a tolerância das nações vizinhas foi fundamental a conversão em 972 do príncipe ao cristianismo, mesmo sendo verdade que somente o seu filho Vajk (baptizado posteriormente de Istvan) levou a sério o abandono dos costumes pagãos e a devoção ao Deus cristão. Foi o próprio Otto I, o monarca germânico do Sacro Império Romano, que enviou um monge beneditino para baptizar o príncipe húngaro, no âmbito dos acordos de paz estabelecidos entre as partes onde o Império Bizantino também assentou. Esta postura de aproximação ao Ocidente foi uma iniciativa completamente inovadora e oposta à do seu antecessor (de guerra e saque). Muitas tribos não o apoiaram por considerarem que estava em causa a perda da independência do povo, mas na verdade foi o início da diplomacia e do reconhecimento da nação Magyar como um reino. Durante a governação de Géza ainda existiu expansão territorial, nomeadamente a ocidente do Danúbio e a norte.
quinta-feira, 21 de maio de 2009
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário