quinta-feira, 8 de abril de 2010

Road trip - day 2

31 de Maio, um Domingo com temperatura amena, agradável para quem pretendeu passear junto às margens do grande lago, almoçar na marina de Fonyód para a memória de uns bons bifes de cebolada e à cigana rematado com sopa de alho tudo acompanhado de umas canecas de Szalon, a cerveja castanha fabricada em Pécs.
A água do Balaton enregelou imediatamente os ossos de quem lá foi só para teste até aos joelhos. Ao largo e de galochas, só resistiam os pescadores.
A profundidade do lago é bastante baixa, com uma média a rondar os três metros e de fundo de areia negra sempre muito plano, é estável e seguro. Contudo em quase toda a extensão da margem sul é possível caminhar distâncias de uns quinhentos metros de afastamento sem que a àgua suba a mais do que a cintura.
O observatório de advertência do Serviço Meteorológico Nacional, em Siófok, cuida dos avisos de tempestade através de um sistema de farolagem muito peculiar com umas 30 ou 60 piscadelas por minuto que significam respectivamente o nivel I ou II de tempestade, esta última quando os ventos são na ordem de 17 m/s (34 nós) ou superiores.
Em momento de tempestade, mesmo com água pela cintura a possibilidade de afogamento é bastante elevada para os banhistas: caso não sejam suficientemente atentos e rápidos a abandonar o lago, os ventos levantam uma neblina densa que impede a respiração normal e resulta em afogamento.
Depois cumpriu-se a promessa de James Stuart, uma voltinha de Trabant, fumaceira e ruído também para memória.

2 comentários:

Bee disse...

Já tinha saudades de ver James Stuart passear orgulhosamente pelas margens do Lago Balaton o seu mimado Trabant, dando o seu melhor e largando fumaça... quase lhe ouço o roncar do motor.
Sem a ter, é memória que partilho.
Bee

Su disse...

Andará ele a passear-se agora por outro lago qualquer, por esse mundo fora, que já não nos dá notícias há muito tempo? :)