quinta-feira, 8 de abril de 2010

Road trip - day 4

O pequeno almoço do hotel em San Dona di Piave foi farto e à mesa debateu-se acaloradamente o significado desse mesmo nome.
Na volta à estrada, o dia 2 de Junho estreava-se agradável com uma espécie de romaria, uma celebração local em dia feriado.
A primeira paragem prevista para a jornada era Veneza e assim foi. Não havia desconhecimento pelo acesso e bem que era impossível estacionar senão nos silos à entrada da cidade.
Os dois camaradas separaram-se por umas horas e novamente com a promessa de captarem umas boas fotos “para a troca”. Não menos importante eram as novidades, in loco, observar como resultara a nova passagem esgalhada pelo Calatrava.
A tradição continuava a ser o que era e ali estavam eles, os vaporettos a transportar turistas às centenas e milhares pelo grande canal adentro, invariavelmente com escala na famosa Piazza San Marco, que aliás é a única praça de Veneza.
Ao final da tarde já se encontravam em Milão, avenida acima, avenida abaixo a concluir que havia mais espaços verdes nos topos dos prédios do que propriamente junto ao chão.
O grande fascínio da catedral é não somente o tamanho mas o facto de ser toda forrada a mármore branco.
“- Toda em mármore?… é pá nem reparei”
“- Então foste à praça fazer o quê?”
“- Pois é… mas tú também foste lá fotografar o Scala e nem deste conta que o gajo da estátua em frente era o Da Vinci”
“Ah… puseram o gajo de costas”
Prometeram ir dormir a França, embora estivesse, por outro lado fora de questão transpor a fronteira sem antes "manjarem" uma pizza ou uma lasagna al forno, onde quer que fosse, mas havia de ser em Itália sem dúvidas.
Algures, no meio de um monte escuro como breu (que um nome certamente terá, mas que não se memorizou porque naquele momento pareceu ser em nenhures) de San Lorenzo al Mare ou lá perto, encontraram um restaurante à pinha de clientes. Entre anti pasti e pasti foram experimentados uns calamares fritos que reduziram espaço no estômago para acabar com as enormes pizzas.
Eram umas duas da manhã quando chegaram ao Mónaco.
Durante cerca de uma hora, talvez ainda sob parcial efeito das birras, a diversão estava em subir e descer as ruas de Monte Carlo em excesso de velocidade, a fazer de conta estarem no Grand Prix de Formula Um a pontos de aborrecer a polícia local que já extravasava de tolerância.
A pernoita acabou por ser em Cannes.

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