

assimilando um vício Magyar por entre viagens, aventuras e outros compromissos
14h30, 30 de Maio: Após um vôo Lisboa – Budapeste, de mochila às costas procurou no estacionamento por um BMW 325 Ci Cabrio que o aguardava para uma aventura de estrada por 8 paises, 8 cidades, algumas praias, imensos monumentos e 3.630,5 Kms de um bronze à pedreiro... na companhia de James Stuart.
Nesse reencontro de amigos a maior dificuldade observada foi a colocação da dita mochila com 60×40x30 no porta-bagagens, previamente atascado com os mais diversos artigos.
Primeiro destino: Fonyód, no lago Balaton - o maior lago na Europa, com 592 Km2, um comprimento de 77 km, largura que varia entre os 4 e os 14 km e uma profundidade máxima de 11 metros, embora a média seja de 3,2 metros) - não sem antes dar uma voltinha pela magnífica cidade de Budapeste.
Numa tentativa de revisitar a Praça dos Heróis depararam com algum tipo de festa a decorrer na Avenida Andrássy e que impedia o acesso à protecção do Arcanjo Gabriel, Gábor portanto.
Inevitável foi o salto a Buda, na margem do Danúbio fotografa-se melhor o Parlamento.
Umas voltas por Buda e Aquincum anteciparam um regresso a Pest pela ponte das correntes e logo o caminho da auto-estrada M7.
Fonyód está na margem sul do Lago Balaton e à beira desse os blocos de apartamentos onde a dormida estava planeada para duas ou três noites. No dia seguinte havia a experimentar o Trabant do James...
Road trip -day 1 é adaptado de Euro Road Trip Budapeste - Lisboa (I) da autoria de Nyto, em Argumentos.
que não pode tirar-me as esperanças,
que mal me tirará o que não tenho.
Olhai de que esperanças me mantenho
Vede que perigosas seguranças!
Que não temo contrastes, nem mudanças,
andando em bravo mar, perdido o lenho. Mas, conquanto não pode haver desgosto
onde esperança falta, lá me esconde
Amor um mal que mata e não se vê. Que dias há que na alma me tem posto
um não sei quê, que nasce não sei onde,
vem não sei como e dói não sei porquê. Luís Vaz de Camões (1525-1580)
E outra vida que é pensada, E a única vida que temos É essa que é dividida Entre a verdadeira e a errada. Fernando Pessoa (1888-1935)
Desceu-me n'alma o crepúsculo; Eu fui alguém que passou. Serei, mas já não me sou; Não vivo, durmo o crepúsculo. Mário de Sá Carneiro (1890-1916)