domingo, 21 de outubro de 2007

Ipafa

Não é fácil dar com aquele lugar, um conjunto de casas à beira da estrada num disposição típica de aldeia, onde a igreja se destaca, mais alta e a precisar de uma boa pintura.
Em Ipafa, a poucos quilómetros de Szigetvár (província de Baranya, no sul da Hungria) encontramos o museu do cachimbo.
Az ipafai papnak fapipája van, ezért az ipafai papi pipa papi fapipa” é um jogo de palavras, uma brincadeira parecida com “o rato roeu a rolha do rei da rússia”, significa: “O padre de Ipafa tem um cachimbo de madeira, por isso o cachimbo do padre de Ipafa é um cachimbo de madeira do padre”.
Para aceder ao museu há que perguntar na vizinhança onde está a zeladora, uma senhora de meia idade que mora na casa ao lado e que interromperá as suas tarefas domésticas ou “agro-pecuárias” de quintal traseiro para mostrar as três salas que constituem este pequeno mas precioso museu.
Cachimbos de madeira, de pedra, de marfim, de osso, de metal, de todas as formas e feitios, alguns tendo até pertencido a ilustres da história da nação Magyar.
Também, num parâmetro mais etnográfico, é possível observar alguns utensílios relativos à produção e tratamento das folhas de tabaco.
Com sorte, (pesa também a satisfação da curiosidade da senhora pela vida pessoal e familiar dos visitantes) o visitante recebe uma pequena amostra de tabaco para cachimbo, sêco e não aromatizado, proveniente do tal quintal das traseiras.

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