Edifícios de habitação, ao acaso ou por falta de pontaria também foram alvos da artilharia utilizada no Huambo, em Março de 1993 quando a Unita tomou a cidade, em Novembro de 1994 quando as Forças Armadas Angolanas recuperam o controlo e novamente em Dezembro de 1998, com mais violência, durante um cerco da Unita à segunda maior cidade de Angola.
Tal como no Kuíto, a guerra civil de Angola provou a excelentíssima qualidade da construção civil portuguesa (existem edifícios que se mantêm “de pé” de um modo matemáticamente impossível).
Em termos imobiliários, sobre direitos de propriedade ou eventuais ressarcimentos... tudo é relativo tendo em conta que a maior parte dos edifícios em condições de serem habitados foram ocupados por novos moradores a partir de 1975, sem lei nem regra aplicável.
Imagens capatadas em 2004 no Huambo (antiga Nova Lisboa)
3 comentários:
Ouvir o chopin, olhar para as imagens...e imaginar o que alguém que conheceu outra realidade no mesmo lugar pode sentir... dá um pequeno nó na garganta e lembra como tudo sendo tão efémero permanece...
Simplesmente extraordinário. Este blogue está cada vez mais rico e qualitativo! Parabéns pelo interesse do conteúdo, parabéns pelas fotos. otilia leitao
Marcas da guerra. Para que não se repita...
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