sexta-feira, 21 de março de 2008

Hymno da Carta

A memória de D. Pedro IV, Rei de Portugal e Imperador do Brasil (D. Pedro I) ocupa um lugar de destaque na cidade do Porto, eternizada pela estátua equestre ao centro da Praça da Liberdade, bem como em Lisboa, de pé sobre o alto da coluna erigida na praça baptizada com o seu próprio nome, embora popularmente conhecida como "Praça do Rossio".
Em 1822 o Rei D. João VI jurou a primeira Constituição Liberal Portuguesa, como consequência da revolução de 1820.
O seu filho Pedro, na altura Príncipe Regente do Brasil, compôs o Hymno Imperial e Constitucional dedicado a essa mesma Constituição.
Sucedendo naturalmente no trono em 1826, D. Pedro IV outorgou aos portugueses uma Carta Constitucional.
A partir da Carta Constitucional, o hino que havia composto anteriormente passou a ser utilizado como Hymno Nacional, embora a substituição oficial do Hymno Patriótico da autoria de António Marcos Portugal somente tenha vindo a acontecer em Maio de 1834.
Hymno da Carta:
Ó Pátria, Ó Rei, Ó Povo,
Ama a tua Religião
Observa e guarda sempre
Divinal Constituição
Viva, viva, viva ó Rei
Viva a Santa Religião
Vivam Lusos valorosos
A feliz Constituição
A feliz Constituição
Ó com quanto desafogo
Na comum agitação
Dá vigor às almas todas
Divinal Constituição
Viva, viva, viva ó Rei
Viva a Santa Religião
Vivam Lusos valorosos
A feliz Constituição
A feliz Constituição
Venturosos nós seremos
Em perfeita união
Tendo sempre em vista todos
Divinal Constituição
Viva, viva, viva ó Rei
Viva a Santa Religião
Vivam Lusos valorosos
A feliz Constituição
A feliz Constituição
A verdade não se ofusca
O Rei não se engana, não,
Proclamemos Portugueses
Divinal Constituição
Viva, viva, viva ó Rei
Viva a Santa Religião
Vivam Lusos valorosos
A feliz Constituição
A feliz Constituição
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