Os mouros chamavam-no de Ibn-Arrik, filho de Henrique.
Afonso era filho de Henrique de Borgonha, nobre francês que se tornou Conde de Portucale e de Teresa de Leão (filha de Afonso VI de Leão e Castela). 
Henrique era vassalo do sogro, o condado recebido como compensação dos serviços prestados a favor da Reconquista cristã e da subjugação do Reino da Galiza a favor do Reino de Leão era também um tampão para eventuais aspirações expansionistas do conde Raimundo de Borgonha desde a Galiza para o sul (sendo que a leste confrontava com Leão). 
Afonso não herdou pacificamente o condado do seu pai (Henrique faleceu quando Afonso tinha 3 anos de idade, em 1112), mas teve que o conquistar pela força da guerra à sua mãe que entretanto se havia aliado ao Reino da Galiza.
A 24 de Junho de 1128 tinha Afonso dezanove anos de idade quando venceu as forças de Teresa de Leão e Fernão Peres de Trava com as suas tropas na batalha de S. Mamede. Contou sempre com o apoio do Arcebispo de Braga. 
Sendo verdade que Guimarães (Vimaranes) foi o lugar escolhido por D. Henrique de Borgonha para residência, o seu filho Afonso nasceu em Viseu e não consta ter permanecido nestas terras durante muito tempo dada a dedicação constante na expansão do reino para o sul. 
Guimarães de certo modo pode mesmo assim continuar sendo considerada como berço da nacionalidade porque foi a mesma batalha de S. Mamede que garantiu a posse do condado ao legítimo herdeiro que o transformou em reino posteriormente (em 1139, após a batalha de Ourique contra mouros, embora somente reconhecido por Castela em 1143 pelo Tratado de Zamora e seguidamente reconhecido pelo Papa Alexandre III em 1179 através da bula Manifestis Probatum). 
Importa referir que em 1127, O Rei Afonso VII de Leão e Castela cercou o castelo de Guimarães com intenções de derrotar e capturar o jovem Afonso, por via de suspeitar que o seu conflito com a mãe tinha no fundo intenções independentistas (nesse momento não era verdade), mas acabou por desistir do cerco por ter sida garantida a lealdade de Afonso (promessa efectuada por Egas Moniz, aio de Afonso ao rei Afonso VII de Leão e Castela) e explicada a situação familiar. 
A estátua de Afonso I (conhecido por Afonso Henriques) conde de Portucale e primeiro rei de Portugal que se encontra junto ao castelo é da autoria do escultor Soares dos Reis (a estátua que encontramos dentro das muralhas do Castelo de S. Jorge, em Lisboa é uma cópia exacta desta). 
Logo ali ao lado temos o Paço dos Duques de Bragança, um palácio mandado construír pelo Duque D. Afonso (outra mera coincidência de nomes, foi este o 1º Duque de Bragança) no século XV, originalmente bastante diferente do edifício actual, entretanto reconstruído. 
Entre o palácio e o castelo encontramos a Igreja ou Capela de S. Miguel do Castelo, obra do início do século XII, alegadamente construída à revelia da autoridade do arcebispado de Braga, razão pela qual apresenta um estilo invulgar, fora das normas e padrões da época .
Henrique era vassalo do sogro, o condado recebido como compensação dos serviços prestados a favor da Reconquista cristã e da subjugação do Reino da Galiza a favor do Reino de Leão era também um tampão para eventuais aspirações expansionistas do conde Raimundo de Borgonha desde a Galiza para o sul (sendo que a leste confrontava com Leão).
Afonso não herdou pacificamente o condado do seu pai (Henrique faleceu quando Afonso tinha 3 anos de idade, em 1112), mas teve que o conquistar pela força da guerra à sua mãe que entretanto se havia aliado ao Reino da Galiza.
A 24 de Junho de 1128 tinha Afonso dezanove anos de idade quando venceu as forças de Teresa de Leão e Fernão Peres de Trava com as suas tropas na batalha de S. Mamede. Contou sempre com o apoio do Arcebispo de Braga.
Sendo verdade que Guimarães (Vimaranes) foi o lugar escolhido por D. Henrique de Borgonha para residência, o seu filho Afonso nasceu em Viseu e não consta ter permanecido nestas terras durante muito tempo dada a dedicação constante na expansão do reino para o sul.
Guimarães de certo modo pode mesmo assim continuar sendo considerada como berço da nacionalidade porque foi a mesma batalha de S. Mamede que garantiu a posse do condado ao legítimo herdeiro que o transformou em reino posteriormente (em 1139, após a batalha de Ourique contra mouros, embora somente reconhecido por Castela em 1143 pelo Tratado de Zamora e seguidamente reconhecido pelo Papa Alexandre III em 1179 através da bula Manifestis Probatum).
Importa referir que em 1127, O Rei Afonso VII de Leão e Castela cercou o castelo de Guimarães com intenções de derrotar e capturar o jovem Afonso, por via de suspeitar que o seu conflito com a mãe tinha no fundo intenções independentistas (nesse momento não era verdade), mas acabou por desistir do cerco por ter sida garantida a lealdade de Afonso (promessa efectuada por Egas Moniz, aio de Afonso ao rei Afonso VII de Leão e Castela) e explicada a situação familiar.
A estátua de Afonso I (conhecido por Afonso Henriques) conde de Portucale e primeiro rei de Portugal que se encontra junto ao castelo é da autoria do escultor Soares dos Reis (a estátua que encontramos dentro das muralhas do Castelo de S. Jorge, em Lisboa é uma cópia exacta desta).
Logo ali ao lado temos o Paço dos Duques de Bragança, um palácio mandado construír pelo Duque D. Afonso (outra mera coincidência de nomes, foi este o 1º Duque de Bragança) no século XV, originalmente bastante diferente do edifício actual, entretanto reconstruído.
Entre o palácio e o castelo encontramos a Igreja ou Capela de S. Miguel do Castelo, obra do início do século XII, alegadamente construída à revelia da autoridade do arcebispado de Braga, razão pela qual apresenta um estilo invulgar, fora das normas e padrões da época .
Sem comentários:
Enviar um comentário