No Szerinting existe uma história de amor (szerelmi történet). São dois os personagens principais mas nem sempre aparecem sob a mesma forma. O Lobo (Farkas) desta história é um lobo-bom com muito charme e que orienta os seus interesses sobre a Cinderela (Hamupipőke), uma bela Princesa (Hercegnő) cujo destino é altamente influenciado pela habilitação ergonométrica a um certo vestido vermelho (Vörös ruha). Esse vestido é objecto muito simples, descoberto nos ombros e sustentado apenas em finas alças, o rodado nas pernas é contraste ao justo da cintura e peito resolvido com um longo fecho de correr nas costas. Apesar de ser bastante comprido e somente apropriado para cerimónias, festas ou idas ao teatro, não deixa de emprestar uma imagem bastante sensual a quem o utiliza, porque o tecido é suficientemente fino e macio para se moldar perfeita e voluptuosamente às formas do corpo.
É imperativo ordenar os episódios para que seja entendida a sequência dos actos. Todavia é possível intercalar alguns detalhes e por tal editar outros episódios entre aqueles que já foram escritos, principalmente entre Az alagút sarka e 5 Puttonyos porque bastante tempo os separa:
Episódio 1: A Vörös ruha (O vestido carmim)
Episódio 2: Farkas, Piroska és Hamupipőke (Lobo, Cap. vermelho e Cinderela)
Episódio 3: Az első találkozás (O primeiro encontro)
Episódio 4: Az alagút sarka (A esquina do túnel)
Episódio 5: 5 Puttonyos (5 Cabazes)
A relação entre o Lobo e o Capuchinho vermelho (Piroska) é nenhuma, pois tal como já foi referido este lobo não é dos maus e também porque as vendedoras ambulantes de flores costumam utilizar vestidos tradicionais (da Hungria), do tipo folclórico, onde a cor predominante por coincidência ou propósito é o vermelho. É mero exercício de brincar e paródia imaginar a rapariga das rosas como mulher atraente e de encantos maiores do que apenas o floral. Isso até pode ser verdade em algumas situações, mas nesta história não é.
Por ser verdade que a sedução é uma espécie de jogo, as regras são válidas quando estabelecidas por todos os jogadores ou simplesmente assumidas por quem participa. Assim, pode acontecer que um ou mais jogadores disputem as mesmas peças do jogo, tal como as peças do jogo possam decidir previamente quem é o vencedor. Apesar de diversas peças terem sido disputadas anteriormente pelo mesmo jogador o “xeque-mate” somente foi “dado” à Princesa (Hercegnő).
Na história de amor do Szerinting as “cartadas” são lançadas sempre como trunfos na mão e resultam invariavelmente na felicidade continuada dos dois personagens principais. É desejo muito forte que as razões do coração não alterem essa perspectiva de futuro, por motivos diversos convenientes ao autor, oferecendo ademais a possibilidade de publicar mais episódios. Quanto a outros tipos de razões, das alheias às vontades do coração, principalmente as de natureza incontrolável, inevitável ou sobrenatural, se vierem a ser conhecidas terão de ser mitigadas seguramente com os mesmos trunfos que sempre têm resultado em vitórias, à falta de força que venha a fé.
O resto que recheia os episódios são espaços e lugares, arte ou música que complementa o romance no detalhe, aquilo que faz parte do universo físico da realidade.
sábado, 13 de dezembro de 2008
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