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assimilando um vício Magyar por entre viagens, aventuras e outros compromissos
O reino do Bailundo durante séculos sofreu ataques das tropas portuguesas até ao ano de 1896 em que o capitão Justino Teixeira da Silva derrotou o Rei Numa II que havia sucedido a Ekuikui II.
Desde o lugar da embala (casa grande) do rei nasceu a vila Teixeira da Silva, onde os portugueses se estabeleceram e dedicavam essencialmente à agricultura e comércio, município integrado na província do Huambo.
Bailundo (Teixeira da Silva) é passagem obrigatória no percurso entre Luanda e Kuíto (Silva Porto) ou Luanda e Huambo (Nova Lisboa) pelo interior: Luanda - Catete - Dondo - Quibala - Waco Kungo (Santa Comba) - Alto Hama – Bailundo – Chinguar... e a partir desse entroncamento, Huambo para oeste, Kuíto para leste.
Imagens captadas da vila Teixeira da Silva (Bailundo) em 2004que não pode tirar-me as esperanças,
que mal me tirará o que não tenho.
Olhai de que esperanças me mantenho
Vede que perigosas seguranças!
Que não temo contrastes, nem mudanças,
andando em bravo mar, perdido o lenho. Mas, conquanto não pode haver desgosto
onde esperança falta, lá me esconde
Amor um mal que mata e não se vê. Que dias há que na alma me tem posto
um não sei quê, que nasce não sei onde,
vem não sei como e dói não sei porquê. Luís Vaz de Camões (1525-1580)
E outra vida que é pensada, E a única vida que temos É essa que é dividida Entre a verdadeira e a errada. Fernando Pessoa (1888-1935)
Desceu-me n'alma o crepúsculo; Eu fui alguém que passou. Serei, mas já não me sou; Não vivo, durmo o crepúsculo. Mário de Sá Carneiro (1890-1916)