domingo, 16 de setembro de 2007

Ilha

David Mourão-Ferreira

7 comentários:

Bee disse...

Poema lindíssimo e tão carregado de sentidos como são os textos de David Mourão-Ferreira.

Quanta subtileza, quanta sensualidade, quanto erotismo nas metáforas, no não-dito, no sugerido!
Fotografias fantásticas.

Estou a lembrar do seu «Nús e Suplicantes».

james stuart disse...

"Nús e suplicantes" não é de Urbano Tavares Rodrigues?

Anónimo disse...

Tem toda a razão. Nem sequer me lembrei de ir verificar!
Confundi com um outro, de David Mourão-Ferreira, que li há muitos, muitos anos.
Irei vasculhar na Net até o encontrar porque lhe perdi o rasto. Nao consigo neste momento lembrar-me sequer do título e, no entanto, ficou-me bem gravada essa mesma subtileza, o recurso à metáfora e todo o trabalho poético dos seus textos.

Maria disse...

Um dos livros que várias vezes "visito" é o romance "Um Amor Feliz" de David Mourão-Ferreira.
Constituiu a sua estreia como romancista e acho simplesmente fantástico!

sombra e luz disse...

Olá, como vai?...o seu blog tem algumas novidades...
e continua muito refrescante...

Ando atarefada a seguir as suas dicas...
posso dizer-lhe que apreciava mais o outro contador (su-totais)? até estava a pensar perguntar-lhe como fazer para o ter lá sempre no meu sítio...Eu explico... no antigo contador tinha-se uma visão de conjunto... sabe, aquela mania de conhecer o todo com um só olhar...
...depois deixava a atenção mais livre para se dedicar à leitura dos textos e ao deleita das imagens... o chopin, esse, continua como é,
sempre novo...novo para sempre...

james stuart disse...

Também eu, menina...
Também eu gostava mais do outro contador... mas que "pipi" que ele era... pois, ao fim de 15 dias recebi uma mensagem a perguntar se queria manter o contador tal como ele era... pela módica quantia de 9,99 US dollars...
Assim, condescendentes com o meu silêncio desentendido... transformaram a coisa naquilo que ela é agora... uma "bilontra... caras tias".
Respondi em pensamento... "chapéus há muitos... palééérmas".
Um dia destes dou uma volta a isso e volto a colocar outro mais jeitoso... para já serve este.

Bee disse...

Antes da minha ronda matinal, releio este poema como venho reler alguns da banda lateral.
É sempre uma surpresa o fugaz poema do momento.

Este deixa-me de novo pairando.
Um poema que desliza por esse corpo magnífico que se adivinha, que parece ter sido escrito para ele, o 'crescendo' do zoom que acompanha o do momento... Quase se ouve o grito rouco.

Partindo das palavras de hoje, de João Miguel Jorge, de sede, neste mar de ilusões e conhecimento, não morrerei certamente.