quinta-feira, 20 de setembro de 2007

Innsbruck

Hafelekar tem 2334 metros de altitude, Patscherkofel 2246 e Serles 2718. No vale existente entre estas montanhas está Innsbruck (Ponte do Inn), fundada pelo Império Romano nas margens do rio Inn, hoje capital do Estado Federal do Tyrol, Áustria.
O actual distrito (freguesia) de Wilten é o local original do acampamento inicial dos exércitos romanos, então chamado de Veldidena de Oeni Pontum (Ponte do Inn) desde o século IV, mantendo ali a guarnição militar que protegia a estrada que ligava Verona a Augsburg, passando pelo estreito de Brenner, um corredor natural dos vales Alpinos.
Nos finais do século XV Innsbruck ganhou uma dimensão política e cultural de maior relevo com o estabelecimento nesta cidade da corte imperial de Maximiliano I, Habsburgo, Imperador do Sacro Império Romano-Germânico (filho do Imperador austríaco Frederico III e Leonor de Portugal, Imperatriz da Alemanha) antes de passar para Viena definitivamente.
O telhado dourado (Goldenes Dachl) é uma varanda de um edifício (cuja cobertura é decorada com 2657 peças cerâmicas cobreadas) construído em 1500 com o propósito de “camarote” onde o Imperador se mostrava ao povo enquanto assistia comodamente aos eventos artísticos e espectáculos na praça.
O Tyrol e Salzburg foram cedidos por Napoleão Bonaparte ao Reino da Baviera (aliados da França), mas esse domínio veio a ser mais curto quanto curtos foram os anos da supremacia francesa na Europa, desde 1805 até 1814.
Apesar dos 21 bombardeamentos aéreos sofridos entre 1943 e 1945, e por que tudo o que cai também se levanta, belos exemplares de arquitectura gótica, barroca e neo-clássica encontram-se na Altstadt (cidade antiga), principalmente na Maria-Theresien Straße.
Innsbruck
é bastante famosa pelos desportos de Inverno, de lazer ou alta competição em jogos e campeonatos disto e daquilo onde a neve manda, por duas vezes acolhendo jornadas olímpicas.
O rio Inn corre em grande velocidade, mesmo assim imensos são os patos mantendo suas posições numa água fria que não lhes congela as patas certamente, distraindo-se como os turistas na sua pequenez, os primeiros sabe-se lá porquê, os segundos contemplando a diferença brutal de altura entre o sopé e as montanhas, logo ali tão perto.

2 comentários:

Su disse...

E eu quero ir lá esquiar!!!!
:)

sombra e luz disse...

olá...
precisava, vá-se lá saber porquê, de uns segundos da sua leitura...

Pode ler distraído...
Pode ler a grande velocidade...
Pode ser brutal.

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