quinta-feira, 28 de junho de 2007

Alentejo

A luz que te ilumina

Terra da cor dos olhos de quem olha

A paz que se adivinha

Na tua solidão

Que nenhuma mesquinha

Condição

Pode compreender e povoar

O mistério da tua imensidão

Onde o tempo caminha

Sem chegar...

Miguel Torga, 20 de Outubro de 1974.

É praia, é serra, são planícies sem fim. É cortiça, é azeite, é vinho, e muito espaço deixado aberto à natureza simples, alecrim e rosmaninho.

Es la playa, la sierra, son las llanuras sin fin; es el corcho, el aceite, el vino, es esa inmensidad abierta a la naturaleza sencilla, al romero y al cantueso.

It is beaches, hills and endless plains. It is cork, olive oil, wine – and a great deal of space left over for simple nature, rosemary and lavender.

Des plages, des montagnes, des plaines à perte de vue. Du liège, de l’huile d’olive, du vin – et un vaste espace ouvert à la simplicité de la nature, du romarin et de la marjolaine.

Es sind die Strände, die Berge und die endlosen Ebenen. Es ist der Kork, das Olivenöl, der Wein, der Rosmarin, und jede Menge der einfachen Natur offenen überlassenen Raums.

Spiagge, monti, pianure sconfinate. Sughero, olio d’oliva, vino. E molto spazio lasciato semplicemente a disposizione della Natura, dell’origano e del rosmarino.

O Alentejo representa 33% da área do território nacional embora em termos demográficos conta somente com 8% da população portuguesa.

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