sexta-feira, 8 de junho de 2007

Amada

Teus seios redondos são como flores;

Onde dois rosados botões destemidos;

Afagam meu sôfrego ensaio de sabores;

E atiçam a cupidez dos sentidos.

Numa submissa paixão de deliciosos odores;

Inventando blandícias e alternando gemidos;

Escandeces meu desejo entumecido de ardores;

E recuperas fantasias, delírios perdidos.

Serenamente estendida ou de rodilhas desnuda;

De bruços e abraços, tua jovialidade é macia;

Inquieta de prazeres e apetitosas feições.

Que esquivando do colo, à convexidade polpuda;

Há encantadora felicidade e sorridente alegria;

Num virtuoso conchavo dos atreitos corações.

1 comentário:

Vicktor Reis disse...

Caro Amigo James
Simplesmente magnífico o poema ao belo corpo da mulher amada.
Um abraço.