Poucos saberão o que significa "CMA 1972" na calçada do jardim central, óbvio para um Português, mas porque actualmente a instituição tem nome de "Administração municipal" e não "Câmara municipal", aquelas letras no chão da calçada é "criptologia de branco".
O Andulo não está muito estragado, fora os efeitos da "paragem" no tempo, de pouca ou nenhuma manutenção. No centro, existe ainda a mesma placa de indicação quilométrica para Luanda e Nova Lisboa (iguais às que ainda existem em Portugal, tipo seta, em pedra ou betão, pintadas a branco e com letras pretas). Embora a palavra Nova Lisboa tenha sido substituída por Huambo, a placa é de "baixo relevo", assim as letras Huambo foram pintadas sobre o relevo de Nova Lisboa, porque a placa é a mesma de há 35 anos.
A antiga ponte em betão (para quem entra desde o sul) foi dinamitada, sendo apenas possível aceder de carro por uma construção provisória em madeira (a uma cota bem inferior).
No mercado encontram-se alguns alimentos, os do costume, enlatados de origem portuguesa (maioria) ou chinesa, galináceos e alguns produtos hortícolas.
Na foto encontra-se um galo preto (baptizado de Jonas, por mera brincadeira), que depois de ter sido adquirido ainda sobreviveu uns dias no Kuíto até ser degolado, porque era deficiente mental (conclusão obtida pelo facto de ter uma mania de cacarejar durante toda a noite e na hora do dia nascer era mudo, em oposição aos galos dos vizinhos).
Imagens captadas em 2004 no Andulo, província do Bié.
Sem comentários:
Enviar um comentário