segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

James

James raramente confunde ficção com realidade. A importância que a ficção merece, numa realidade que se movimenta ao ritmo de uma vida dispersa e distante, onde aventuras e compromissos se fundem, é pouca. Acontece porém, nessa rara confusão, a revelação de uma vocação.
Desejar não é o mesmo que aspirar tal como sonhar não significa idealizar. É tarde para a mudança quando certas prioridades consomem as liberdades, ou seja, quando as responsabilidades partilhadas voluntariamente impedem as decisões singulares. Isto nada tem que ver com idade e é independente do valor atribuído à arte. A vocação tem sido portanto desvalorizada.

2 comentários:

james stuart disse...

James nunca conheceu Luísa pessoalmente, mas ela existe, não é apenas a personagem de uma história inventada de amor.

László é outro alguém, a quem James emprestou uma existência revista em si próprio.

Anónimo disse...

Luisa nunca conheceu James pessoalmente, mas ele existe. James, tal como László, possuem existências fundidas num único desejo, o de mudança.