A Pöttyös az igazi! é o slogan do mais famoso e provavelmente mais vendido chocolate húngaro, o Pöttyös.
Pöttyös significa “pintas” e o chocolate é um túró rudi, ou seja uma “barrinha de requeijão”.
O requeijão pertence à gastronomia tradicional da Hungria, utilizado em muitos pratos típicos e doçaria regional. Assim sendo, é tão comum encontrar túró salgado junto com batatas e ovo cozido por exemplo, ou adocicado no recheio de um crêpe (palacsinta).
É difícil portanto encontrar um húngaro que não aprecie um Pöttyös, ou quase crime dizer que não se gosta dessas pequenas barrinhas suculentas de requeijão doce revestidas com uma camada fina e estaladiça de chocolate negro.
Os verdadeiros apreciadores, ou seja aqueles que não se contentam com uma barrinha de apenas 30 gramas , têm a opção óriás, isto é, gigante, uma barra com 51 gramas e naturalmente um pouco maior (o adjectivo utilizado não corresponde à realidade objectiva), ou até mesmo algumas variantes do Natúr, nomeadamente:
O Tejes – igual ao Natúr mas com diferença no revestimento que é de chocolate de leite, a única variante disponível também em tamanho “gigante”.
O Kajszibarack, o Epres, o Mogyorós e o Kókuszos – iguais ao Natúr mas com aroma de alperce, morango, amêndoa e côco, respectivamente.
Recentemente foi lançado o Pont2, que é não mais do que uma saqueta com dois bombons de chocolate negro recheado com requeijão e creme de amêndoa no centro.
Existem outras marcas, por exemplo a Nestlé, que lançaram as suas idênticas barras de requeijão no mercado, mas... A Pöttyös az igazi! (O pintas é o verdadeiro!).
A informação apresentada não tem objectivos comerciais e corresponde a uma análise superficial efectuada directamente num hipermercado de Budapest, contrastada com uma fundamental descrição pormenorizada de uma apreciadora incontestável, conhecedora portanto da essência, sabor e textura do produto na sua versão base e variantes disponíveis.
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1 comentário:
Mas não é que já nem se pode virar costas, por umas semanas, que o fluxo e a imaginação no Szerinting redobram?! Assim, não dá, James! Ainda estou eu a tentar recuperar as leituras a montante...
É bom mesmo que me mexa!
Para já, já e com o pretexto de fazer uma pausa de leituras (entre as quais a estafante viagem de Solimão) e trabalhos cruzados ou paralelos, parto – com a água na boca - em demanda do que se parecer com esses pecadilhos, essa combinação «de que é quase crime não gostar», requeijão e amêndoa camuflados por capa de chocolate, o negro, secreto quase vício...
Bee
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