O mercado de Huambo não apresentava algo que de novo, não fosse maior a curiosidade, as mesmas batatas “rena” vendidas aos montinhos, as mesmas conservas de atum Bom petisco, as salsichas tipo Frankfurt da Nobre, as grandes latas de chouriços da Sicasal imersos em óleo (uma categoria de chouriços, diga-se de passagem), as latinhas de leite condensado brasileiro, as saladas de fruta tailandesas e outros enlatados chineses, esparguetes e massas de diversas origens, óleos marados, milho, fuba, açúcar e sal a granel. Também ananases e bananas, artigos de menos sucesso porque encontrar disso é mais fácil na beira da estrada, não faz falta procurar no mercado.
Junto à entrada, dentro de alguidares vende-se pão e uns bolos tipo queque de sabor a nada (o açucar distribuído em Angola é muito fraco) rijos de origem, que as senhoras garantiram serem frescos.
O largo frente ao mercado não está mal, embora ninguém soubesse dizer que ilustre figura terá desaparecido do pedestal que ali jazia inútil. Contíguo, um edifício de cinco pisos em razoável estado de conservação, idêntico a todos os outros que por ali se encontram de arquitectura simples e rectilínea, quase cópia de um maior no lado oposto da praça.
Imagens captadas em 2004 no Huambo (antiga Nova Lisboa), província do Huambo.
1 comentário:
A estátua era de Vicente Ferreira
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