domingo, 15 de fevereiro de 2009

László

László esperou sempre por Luísa apesar da certeza incómoda de que não a voltaria a ver. Sabia-a longe, talvez em Lisboa ou em outra cidade da Europa, perto do que ele considerava belo: a poesia e a música.
O bilhete que lhe deixara no aparador era prova de que o amor subsistiria sem os corpos.
As estradas não são paralelas mas ambas têm o mesmo destino.

3 comentários:

sombra e luz disse...

Acho muito bonito essa experiencia de publicar a dois... e parece-me ter trazido um colorido e uma luminosidade ao Szerinting que o tornam quiça mais leve e mais veloz...

Muito agradável e simultâneamente interessante andar por aqui... obrigada a ambos...

(começo a gostar da música de fundo... incrível! é realmente qualquer coisa... muito estimulante...;)

james stuart disse...

Sim sim... mais leve e mais veloz...

Cara amiga, não espere por demora, que vai voltar a ter o Szerinting como sempre, pesado e lento.

Somente para aficcionados!

A experiência de publicação "a dois" pode ser como diz, assunto bonito.

A música de fundo não é "coisa" fácil. Por uma lado, uma rapsódia é um tipo de composição normalmente pouco exigente, fácil ou de poucas regras.
Uma rapsódia é como um plágio, vá.

Liszt é especial, isso é outro assunto.

Anónimo disse...

Caro James,

Também acredito existirem experiências que, depois de vividas, nos deixam sempre um, ainda que leve, colorido.

Obrigada pela outra face.